sábado, 28 de agosto de 2010

INTEGRAÇÃO CULTURAL BRASIL-URUGUAI


Por sua atuação de caráter regional e, em especial pela linha de trabalho iniciada em 2003 - de aproximação com a América de fala espanhola, a Bibliotheca Pública Pelotense ( BPP) aposta muito neste processo desencadeado pelo Ministério da Cultura , em busca de um suporte institucional ( acordo binacional ) para a integração cultural Brasil-Uruguai. Nesta linha, os eventos de 29 e 30 deste mês são de fundamental importância. A qualidade e a força dos encaminhamentos que deles resultarão dependem, em primeiro plano, da participação dos ativistas culturais que, no dia-a-dia e históricamente, fazem a integração cultural Brasil-Uruguai.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

VI FESTIVAL DE PERCUSIÒN DE MONTEVIDEO INAGURA El 7 DE SETIEMBRE


Del 7 de setiembre al 23 de octubre tendrá lugar en Montevideo el VI Festival de Percusión de Montevideo (FPM), uno de los acontecimientos artísticos y académicos más importantes de nuestro país. Este emprendimiento tuvo su origen en la Cátedra de Percusión de la Escuela Universitaria de Música y ha sido impulsado fundamentalmente por el Ensamble de Percusión de Montevideo – PERCEUM.

Desde su primera edición en 1999 -organizado en forma bienal por la Universidad de la República a través de la Escuela Universitaria de Música- el FPM ha sabido conjuntar los esfuerzos de instituciones públicas y privadas, nacionales y extranjeras y ha sido anfitrión de varias personalidades del mundo de la música contemporánea.

En esta oportunidad presenta una serie de seis conciertos con algunos de los más destacados artistas de nuestro medio junto a varios prestigiosos invitados del extranjero.

Se presentarán: La Tríada, Batería de la murga (Uruguay)
Nicolás Arnicho (Uruguay)
Andrés Bedó y Rompetambó (Uruguay)
Ensamble de Percusión de Montevideo - Perceum (Uruguay)
Gerardo Cavanna (Argentina)
Grupo de Percusión de la EUM (Uruguay)
Minou Maguna (Argentina)
Horma Möbius (Uruguay)
Púlsar (Uruguay)
Ludwig Albert (Bélgica)
Dave Samuels (EEUU)

Precios de las localidades:
Anticipadas: $ 120
Día de la función: $ 150
Convenios de Sala Zitarrosa: 2 x $ 220
Club El País: 2 x 1 (cupos limitados)
Estudiantes de la EUM: $100


Más información: www.eumus.edu.uy/fpm/ o fpm@montevideo.com.u

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

LEI DE DIREITOS AUTORAIS RECEBE CRÍTICA DO SETOR LIVREIRO

SÃO PAULO - A proposta do Ministério da Cultura de alterar a lei de direitos autorais pode prejudicar a indústria cultural brasileira. A opinião é das presidentes da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini, e do Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel), Sônia Machado Jardim.

"Temo pela possibilidade de uma flexibilização que não garanta a remuneração do autor, o que poderia ser o fim da indústria cultural brasileira", afirmou Rosely durante a divulgação da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro em 2009, apresentado nesta terça-feira (10), em São Paulo.

Rosely disse concordar com a necessidade de se rediscutir certos aspectos das Lei nº 9.610/98, entre eles o tempo que uma obra leva para se tornar de domínio público. No Brasil, no caso de obras literárias e musicais, 70 anos após a morte do autor. Já no caso de obras audiovisuais, 70 anos após a primeira exibição.

"Não somos contra à modernização da lei, mas sim contra sua flexibilização, pois é fundamental que o autor possa viver de seu trabalho", disse Rosely, referindo-se à proposta de se permitir a reprodução e a distribuição para fins educativos e informativos de parte ou de toda uma obra. O que, para Sônia Machado Jardim, do Snel, é preocupante.

"Há um artigo no projeto de lei que permite que bibliotecas digitalizem seus acervos e os disponibilizem. Agora, imaginem um destes grandes grupos universitários que tem vários campus. Eles vão comprar um livro e permitir que seus milhares de alunos tenham acesso a esta obra", sustentou Sônia, para quem a discussão de fundo passa pela seguinte questão: o que é mais importante, o direito individual do autor ou o direito da coletividade ter acesso à informação?

"O projeto [do Ministério da Cultura] está muito voltado para a questão musical, que tem problemas que não são os mesmos do mercado dos livros. Fazer uma receita única para resolver o problema do mercado musical pode acabar resultando em um efeito colateral para outros setores. No caso dos livros, a questão se resolve por meio das bibliotecas", concluiu Sônia.